Numa mensagem publicada nas redes sociais o fundador da Web Summit assume o seu regresso na qualidade de CEO: «Hoje regresso como CEO da Web Summit», referindo ainda que quando apresentou demissão no ao passado «foi a primeira vez» que tirou folga em 15 anos.
«Deu-me tempo para pensar sobre a Web Summit, a sua história, porque é que o comecei sozinho no meu quarto e o que queria que fosse», acrescentou Paddy Cosgrave.
Em 21 de outubro, Paddy Cosgrave demitiu-se do cargo depois de várias empresas cancelarem a participação no evento, em Lisboa, na sequência de afirmações que fez sobre Israel e, nove dias depois, foi anunciado que a antiga diretora da Wikimedia Foundation Katherine Maher seria a nova presidente executiva.
«Aproveitei para me reconectar com velhos amigos da Web Summit e ouvir o que tinham a dizer e o que queriam» da cimeira tecnológica, prossegue.
«Alguns avanços tecnológicos incríveis, relacionamentos, parcerias e empresas cresceram a partir dos nossos eventos e quero continuar a desenvolver isso», acrescenta, sublinhando que pretende acelerar ainda mais «esta missão» de construir comunidades «ainda mais fortes dentro da Web Summit».
Paddy Cosgrave sublinha que está «incrivelmente animado com o futuro com muito mais para partilhar».
Em 21 de outubro, quando apresentou demissão do cargo de CEO, Cosgrave pediu «desculpas» pelos seus comentários sobre Israel na rede social X (antigo Twitter), em 13 de outubro, uma publicação que deu origem a várias críticas.
«Estou impressionado com a retórica e as ações de tantos líderes e governos ocidentais, com a exceção particular do Governo da Irlanda, pela primeira vez estão a fazer a coisa certa. Os crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados e devem ser denunciados pelo que são», disse, na altura, Paddy Cosgrave em alusão conflito entre Israel e o Hamas.
Depois da onda de críticas, Paddy Cosgrave pediu desculpas, o que não impediu que várias empresas cancelassem a sua participação na Web Summit.
Com informações Lusa