Bandora recebe ronda de investimento de 1.5M€ liderada pela BlueCrow Capital

Este financiamento vai permitir à startup otimizar cerca de 600 edifícios em menos de dois anos.
24 de julio, 2024
Equipa Bandora

 A Bandora, empresa portuguesa de deep-tech que desenvolve soluções para  a gestão energética de edifícios, concluiu uma ronda de investimento Seed no valor de 1.5 milhões de euros. A ronda foi liderada pela BlueCrow Capital, sociedade de capital de risco especializada em setores como robótica, alimentação sustentável e inteligência artificial (AI), e contou também com a participação da Portugal Ventures, sociedade de capital de risco que investe em startups que criam soluções inovadoras, com capacidade de internacionalização, nas áreas de Digital & Tecnologia, Indústria & Tecnologia, Tecnologias da Saúde e Turismo.

Com este investimento, a Bandora prepara-se para multiplicar por 10 a sua faturação e otimizar  300 edifícios até ao final de 2024. A startup destaca-se pela sua abordagem que combina tecnologias de AI, simulação tridimensional de edifícios e um elevado conhecimento em Conforto Térmico e Performance Energética. Através desta combinação, a Bandora garante o conforto dos ocupantes e otimiza o consumo energético dos edifícios, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.

O capital agora levantado permitirá à Bandora escalar a sua operação, aumentando o número de edifícios otimizados de 10 para 600 em menos de dois anos. O financiamento também impulsionará o reforço das equipas de vendas, marketing e operações para acompanhar o crescimento, ao mesmo tempo que ajudará a estabelecer parcerias estratégicas, expandindo a sua presença em várias geografias, como Espanha, Dubai e Emirados Árabes Unidos. A Bandora continuará a investir em investigação e desenvolvimento no mercado de soluções sustentáveis.

O financiamento surgiu após o desenvolvimento da primeira versão da solução da Bandora e a sua adoção pelos primeiros clientes, o que despertou o interesse da  BlueCrow Capital na startup, devido à sua oferta diferenciada, inovação, impacto e potencial de escalabilidade. No caso da Portugal Ventures, que já investia na startup desde 2021, voltou a investir, mantendo-se como um parceiro importante para alavancar o negócio.